Sabemos que a gestão democrática se ampara numa concepção sócio crítica e implica processos de participação, autonomia e divisão de poder, o que sugere com-responsabilidade, divisão e descentralização. E para que todos esses processos possam acontecer com sucesso, o primeiro passo é trabalhar a importância da convivência democrática no ambiente escolar.
A escola é um espaço importante no processo de integração da comunidade. Um de seus papéis é associar o saber escolar ao saber que os alunos levam para a escola, por isso é muito importante que os pais dos alunos e a comunidade se integrem, participando do processo educacional. Contudo, não podemos esquecer que o convívio democrático na escola é um processo desafiador que deve ser construído a cada dia, envolvendo toda comunidade escolar e suas relações com o ambiente externo. Sua construção está entranhada em todas as ações da escola, e envolve todos os que convivem nela.
A construção e o desenvolvimento da convivência democrática depende de intervenções bem planejadas e executadas, sem perder de vista que faz parte de um processo, e não, algo que se implanta a partir de uma decisão. Como já foi dito, é preciso viabilizar meios de implementações do convívio democrático na escola, para que a partir daí possamos ter uma escola que promova e intervenha na socialização, que esteja inserida no mundo do trabalho e ensine o que for preciso aprender, não estando o gestor como um super herói. Assim, é necessário que se faça necessário a participação de toda a comunidade escolar, objetivando a melhoria do ensino-aprendizagem.
A convivência democrática na escola supõe diálogo, ação cooperativa e participação ativa de toda a comunidade escolar na busca por soluções e encaminhamentos para os conflitos cotidianos e a construção de valores de ética e de cidadania.
Sara Carvalho Gusmão da Silva
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